Reservas do Galo não conseguem segurar Tupi em Juiz de Fora

Vinícius Las Casas - Hoje em Dia
08/02/2014 às 19:00.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:54
 (Pedro Vilella)

(Pedro Vilella)

O time do Atlético, formado por jogadores que têm tido poucas oportunidades nos últimos anos e atletas recém-promovidos, não conseguiu superar a falta de entrosamento e caiu para o Tupi, por 2 a 0, em Juiz de Fora, no estádio Mário Helênio. O Galo Carijó contou com os gols de Da Silva e Núbio Flávio para superar o rival e assumir a liderança do Campeonato Mineiro, com sete pontos - mesma pontuação do Cruzeiro, mas superando nos gols marcados. Com 4, o Galo da capital segue na sétima colocação.

O JOGO

Com um time com jogadores reservas e recém-promovidos das categorias de base, o Atlético sofreu com a falta de entrosamento e se propôs a jogar de forma mais precavida. O time da capital apresentava uma postura defensiva, chamando o Tupi para o seu campo e atuando nos contragolpes, para tentar buscar o resultado positivo em Juiz de Fora.

O Galo Carijó, por sua vez, fazia as vezes de dono da casa muito bem. Pressionava o rival da capital e buscava a todo instante ameaçar o gol defendido por Lee. A estratégia teve resultado aos 25 minutos em um verdadeiro golaço de do centroavante Da Silva. O cruzamento veio pela direita, através de Henrique, a defesa, posicionada de forma errada, não conseguiu cortar, e o camisa 9 Carijó emendou de voleio para a meta atleticana, sem nenhuma chance de defesa para Lee.

Se a vida do Atlético já estava complicada, com a falta de entrosamento, após o gol do adversário, a situação ficou ainda mais difícil. Os alvinegros da capital tiveram que alterar sua forma de atuar, sendo mais incisivo ofensivamente. Entretanto, a opção tática abria mais espaços na retaguarda atleticana. A melhor chance do Galo ocorreu aos 35 minutos, quando Leonardo recebeu bola na área, conseguiu girar em cima do defensor, mas finalizou muito mal, por cima da meta de Jordan.

ETAPA FINAL

O Galo voltou para o segundo tempo disposto a pelo menos deixar o Mário Helênio com um ponto na bagagem. Mais ofensivo, os atleticanos já tiveram uma chance de ouro aos dois minutos, mais desperdiçada pela falta de capricho. O ponta Marion fez boa jogada pela esquerda, se livrou da marcação e ficou cara a cara com Jordan. Ele tinha duas opções: ou finaliza, ou passava para Leonardo, que só teria o trabalho de empurrar para as redes. Optou pelo segundo, mas fez passe displicente, facilitando o corte da zaga.

Os espaços, em contrapartida, se multiplicavam na defensiva atleticana. O Tupi desperdiçava chances de matar o confronto em seguidas ocasiões, sempre falhando no passe decisivo. O Atlético tentou mudar um pouco o panorama do duelo com a entrada do jovem Carlos, principal destaque da categoria de base da equipe. Logo na primeira chance, o garoto teve oportunidade clara, diante de Jordan, mas chutou em cima do goleiro. O lance, contudo, já havia sido paralisado, pois o atacante estava impedido.

Aos 25, impedido, André chegou a marcar o tento de empate, anulado pela arbitragem. Após mais essa chance desperdiçada, o Galo não conseguiu ameaçar o gol defendido por Jordan. Por fim, aos 47, um pênalti foi assinalado a favor do Tupi, após a bola bater no braço de Alex, sendo expulso. O meia Núbio Flávio deslocou o goleiro Lee e ampliou o marcador. A segunda derrota consecutiva no Mineiro se tornou uma realidade para os atleticanos.
 

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