Rivalidade entre regionais e compatriotas dá o tom das semifinais do US Open

Marcelo Machado - Hoje em Dia
11/09/2015 às 08:27.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:43
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

As semifinais do US Open, último torneio de Grand Slam do ano, colocam hoje frente a frente adversários oriundos da mesma região ou país.
Número 1 do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), o sérvio Novak Djokovic vai enfrentar Marin Cilic, atual campeão do US Open e nono colocado no ranking.

Cilic é nascido na Bósnia e Hezergovina, um dos países que, assim como a Sérvia de Djokovic, compõem os Balcãs, nome histórico e geográfico para designar a região sudeste da Europa.

A outra semifinal reúne dois compatriotas, os suíços Roger Federer, número 2 do mundo, e Stan Wawrinka, número 5.
Enquanto Federer busca o sexto título do US Open, Wawrinka está à caça do primeiro. E, apesar de ter ainda ampla vantagem no retrospecto direto contra o compatriota (confira na arte acima), o número 2 sabe que tem uma dura missão pela frente, até porque perdeu o último confronto para o adversário este ano, em Roland Garros.

“Estou ansioso para jogar, porque ele definitivamente é um grande teste, um grande desafio para mim. Ele me bateu no Aberto da França , então eu espero que eu possa fazer melhor desta vez”, afirmou Federer em entrevista à organização do torneio, após superar em sets diretos o francês Richard Gasquet, pelas quartas de final.

“Estou 100% focado em Stan. Quero fazer o meu máximo para dificultar o jogo para ele. Estou muito feliz com o jogo que tenho mostrado aqui. Agora, é só mantê-lo e procurar ajustá-lo a Stan”, completou o maior vencedor de Grand Slams da história.
Wawrinka, por sua vez, mostra-se otimista.

“Eu acho que nos últimos três anos cheguei mais perto dele (Federer). Meu nível melhorou muito. Estou jogando um tênis melhor. E para ganhar eu vou precisar do meu melhor”, disse ele.

Jogo de nervos
O número 5 do ranking não esconde o respeito pelo compatriota:
“Ele está jogando muito bem até agora . Ele gosta de jogar, sabe como jogar. Ele teve alguns jogos incríveis. Vai ser um grande desafio. Eu acho que estou pronto.”

E, para deixar no ar um clima de embate psicológico, Wawrinka observou que Federer tem ciência das dificuldades que enfrentará:
“Antes, só eu ficava nervoso quando íamos nos enfrentar. Porque eu sabia que eu não estava no nível dele. Agora, ele também sente isso quando a gente se enfrenta. Isso é uma grande diferença, porque isso mostra o quanto ele sabe que eu posso jogar no nível dele, o quanto ele sabe que eu posso tentar jogar o meu jogo e não apenas tentar reagir ao que ele está fazendo”, comentou ele, que já levantou o troféu de dois Grand Slams – Australian Open de 2014 e Roland Garros 2015.

Rumo a Nadal?
Djokovic almeja o décimo título de Grand Slam – já ganhou cinco do Australian Open, três de Wimbledon e um do US Open. Entre os tenistas em atividade, apenas o espanhol Rafael Nadal (com 14 títulos) e Federer (17) estão à frente de Djoko no momento.
E o sérvio é o franco favorito diante do oponente dessa sexta-feira (11). Ele não sabe o que é derrota quando enfrenta Cilic (veja acima o retrospecto 100% dele).

Na TV
A ESPN e o SporTV2 anunciam a transmissão das semifinais – a primeira às 16h, e a segunda às 20h.

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