(Bruno Cantini/Atlético)
Já são 14 jogos de jejum para o maior artilheiro do futebol brasileiro no ano passado. Robinho mantém uma fase pouco produtiva no Atlético, com atuações apagadas num momento de turbulência da equipe. Um dos mais experientes do grupo, o camisa 7 analisou o rendimento individual no campo e concordou com as críticas de que precisa melhorar.
Para Robinho, entretanto, é responsabilidade de todos os jogadores conseguir aumentar a performance de uma equipe que perdeu três jogos seguidos em casa no Brasileirão e tem pela frente a decisão contra o Botafogo na Copa do Brasil e, daqui três semanas, joga a vida na Libertadores diante do Jorge Wilstermann.
"Futebol é momento, a gente sabe que quando o momento não está bom, tem que se unir ainda mais. Não é transferir a responsabilidade, é cada um saber que precisa melhorar. Sou o principal, preciso melhorar meu rendimento técnico. Espero que, neste momento decisivo, meu futebol possa crescer e ajudar o Atlético", disse Robinho.
O atacante alvinegro, com contrato até o fim do ano, também comentou sobre a chegada de Rogério Micale ao comando técnico da equipe. Teve referências do trabalho do novo chefe pelos jogadores da base. Mas deixou claro que, para o Galo retomar o caminho das vitórias, é preciso passar por uma reação dos jogadores, independentemente do técnico que vier treinar o time.
"Alguns jogadores já trabalharam com ele nas categorias de base. Falaram bem do treinador. É um treinador que gosta de jogar para frente. Respeitamos o treinador, filosofia de trabalho que quer implantar. Mas nós jogadores temos que melhorar muito. Não é só trocar de treinador. Pode vir o treinador que for, se não tivermos focados, não melhorar o rendimento, será difícil. Treinador é importante, mas não faz mágica. Cada jogador tem que melhorar", completou.