Rodrigo Pessoa lamenta morte de cavalo: 'Baloubet era um pedaço da minha vida'

Estadão Conteúdo
04/09/2017 às 09:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:24
 (Instagram/Reprodução)

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Depois de 12 anos de aposentadoria em Portugal, com todos os cuidados de que precisava, o garanhão Baloubet Du Rouet se ajoelhou e deixou o corpo cair no chão, sem dor e sem sofrimento. É assim que Rodrigo Pessoa lembra a morte do parceiro do título olímpico de 2004, em Atenas, na Grécia. Baloubet morreu no dia 7 de agosto. "Ele era um pedaço da minha vida. Logo que ele morreu, eu comecei a me lembrar de todos os momentos que vivemos juntos, os bons e os ruins", disse o cavaleiro.

O relato de Rodrigo Pessoa ganha relevo não só pela conteúdo, mas também pela forma. O cavaleiro domina vários idiomas, fala rápido e às vezes mistura francês, português e inglês. Ao comentar do parceiro, escolhe as palavras, fala devagar e gagueja.

Baloubet Du Rouet era considerado o melhor garanhão de obstáculos do mundo: três vezes campeão mundial e duas medalhas olímpicas (um ouro e um bronze). Também protagonizou uma decepção: nos Jogos de Sydney-2000, na Austrália, a dupla acabou sem medalha depois que o animal refugou três vezes. A prova foi transmitida em horário nobre tamanha a confiança na vitória. "Ainda bem que o Campeonato Europeu começou logo depois da morte dele. Pude desviar a mente", disse Rodrigo Pessoa.
 

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