(Goh Chai Hin)
Numa decisão definida em dois tie-breaks, o suíço Roger Federer conquistou neste domingo (12) o título do Masters 1000 de Xangai, na China, disputado sob piso rápido. Na final, o número 3 do mundo derrotou o francês Gilles Simon, 29º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6) e 7/6 (7/2), em 1 hora e 53 minutos.
A vitória deste domingo ampliou a boa fase de Federer, que nas semifinais havia batido o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo e campeão em Xangai nas temporada 2012 e 2013. Dessa vez, porém, quem levou a melhor foi o suíço, que faturou pela primeira vez o título do Masters 1000 chinês.
O triunfo também ampliou o retrospecto positivo de Federer diante de Simon, agora com cinco vitórias em sete partidas. E agora o suíço passa a somar quatro títulos na atual temporada - os outros foram dos Torneios de Halle, um ATP 250, do Torneio de Dubai, um ATP 500, e do Masters 1000 de Cincinnati.
Além disso, Federer conta agora com 23 títulos em 40 finais de Masters, torneios de nível abaixo apenas ao dos Grand Slams e nos quais o suíço ainda só não foi campeão em Roma e Montecarlo. E Federer também passa a acumular 81 títulos em 122 decisões em toda a sua carreira.
Neste domingo, Simon largou melhor na decisão e conseguiu uma quebra de serviço no logo no primeiro game. Federer só conseguiu respondê-la no décimo, quando o francês sacava para fechar a parcial. Assim, a definição do set seguiu para o tie-break, vencido por Federer por 8/6.
O segundo set não teve quebras de serviço. Simon salvou três break points e Federer evitou duas vezes que o seu saque fosse quebrado, ambas no 12º game. Novamente, então, o set foi decidido no tie-break. Dessa vez, Federer foi soberano, triunfou por 7/2 e assegurou a conquista do Masters 1000 de Xangai.
Na China, Federer teve um início de campanha difícil de campanha, tanto que precisou salvar cinco match points no seu jogo de estreia contra o argentino Leonardo Mayer. Depois, deslanchou e faturou mais um título numa temporada em que voltou a viver alguns dos seus grandes momentos no tênis, ainda que não tenha vencido nenhum Grand Slam.
Afinal, ele foi o jogador que, até agora, venceu mais partidas (61) nesta temporada, mais triunfou diante dos Top 10 (13 vezes) e mais disputou finais (nove). E, na próxima segunda-feira, ultrapassará o espanhol Rafael Nadal na atualização do ranking da ATP e se tornará o número 2 do mundo após ser campeão na China. Já Simon perdeu a sua segunda final de Masters 1000 - a outra havia sido em 2008, em Madri, quando foi superado pelo britânico Andy Murray.
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