O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, negou nesta quarta-feira que já esteja definido que mulheres da Arábia Saudita farão, em Londres, a estreia delas nos Jogos Olímpicos, pondo fim a uma proibição que vem desde a primeira participação daquele país em Olimpíadas.
"Sigo cautelosamente otimista sobre a participação de mulheres sauditas. Hoje não posso garantir 100%, não posso dizer quantas (atletas), porque não sei. Seguiremos discutindo os detalhes operacionais com as autoridades", explicou Rogge.
A Arábia Saudita, assim como o Brunei e o Catar, nunca permitiu a participação de mulheres em Olimpíadas. O COI e autoridades inglesas têm tentado persuadir os três países e conseguiram convencer os dois últimos. Os sauditas, porém, seguiam irredutíveis até que, há duas semanas, a embaixada da Arábia Saudita na Grã-Bretanha anunciou a permissão para participação de mulheres sauditas nos Jogos de Londres, desde que estejam classificadas.
COI e presidente do comitê olímpico saudita, o príncipe Nawaf, trabalham para identificar as poucas mulheres que poderiam participar dos Jogos. Dalma Rushdi Malhas é a única que está classificada, para a prova de saltos no hipismo.
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