Responsável pela montagem do time que levou o Atlético-MG à sua primeira final de Libertadores, o presidente Alexandre Kalil não escondeu a emoção e o nervosismo ao fim da disputa de pênaltis que classificou a equipe para enfrentar o Olimpia, do Paraguai, na grande decisão.
Enquanto os jogadores faziam festa no gramado do Independência, o dirigente já dava entrevista para as redes de TV e comemorava seu próprio trabalho. "O Atlético mudou de postura. Mas um time não muda à toa. Muda porque tem um trabalho muito duro de uma equipe muito boa. Eu falei com Cuca, com o (diretor de futebol Eduardo) Maluf, e todo mundo fez tudo", disse o dirigente.
Ele também fez questão de valorizar a maturidade do grupo, que teve sangue frio de chegar ao placar necessário com o segundo gol no fim, errou duas penalidades, mas chegou à vitória graças a uma defesa de Victor. "Não tem nenhuma criança nesse time. Você colocar o Ronaldinho concentrado cinco dias não é brincadeira, é porque eles querem muito", exaltou Kalil.
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