(Cruzeiro/Twitter/Reprodução)
Em meio à “dívida bilionária” – termo utilizado por Ronaldo – que o Fenômeno recebeu de herança das gestões mais recentes do Cruzeiro, o clube precisa resolver o quanto antes a questão do transfer ban imposto pela Fifa para poder registrar os novos reforços. Situação que o empresário está ciente e que promete resolver até o fim de janeiro.
Ele aproveitou a deixa para ressaltar os desafios que terá para futuras “programações dos transfer ban”, com valor equivalente a R$ 140 milhões em 2022 e 2023.
"Ainda no fim de janeiro temos a obrigatoriedade de pagar R$ 23 milhões. E durante este ano e o próximo teremos alcançado esse valor total de R$ 140 milhões de transfer ban, dívida que dificilmente poderá ser negociada, mas vamos tentar negociá-la e entender um pouco das outras dívidas também. Nosso compromisso é cumprir com todas as dívidas que nos correspondem", comentou.
Ele destacou ainda que a médio e longo prazo espera ver o clube voltar a disputar grandes títulos, mas que a curto, o objetivo é mais “modesto”, porém, importantíssimo.
"O objetivo é fazer o clube voltar às grandes competições e ser protagonista tanto no Brasil quanto na América do Sul, por meio da Libertadores. Logicamente, a curto prazo, o principal e único objetivo é o de voltar à Série A do Brasileiro. Para isso, temos de reduzir custo em todas as esferas do clube, transmitir esse novo padrão de gestão a todos os funcionários, atletas e colaboradores”, disse.
E prometeu: “no momento, estamos fazendo ações impopulares, mas que são extremamente necessárias para o clube voltar a ser grande, como não deveria ter deixado de ser”.
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