Roupa nova, maldição antiga: Cruzeiro segue sofrendo na estreia de camisas especiais

Alexandre Simões
@oalexsimoes
20/08/2020 às 23:34.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:20
 (Bruno Haddad/Cruzeiro)

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

Bruno Haddad/Cruzeiro

Novo uniforme cruzeirense foi usado pela primeira vez nesta quinta-feira, na derrota de 1 a 0 para a Chapecoense, no Mineirão

A estreia de camisas especiais tem sido um drama para o Cruzeiro nos últimos anos. E esta história ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira, quando o time usou pela primeira vez um novo manto, o de número três, inspirado nas ruas de fogo promovidas pela torcida nos jogos do clube como mandante, no Mineirão. Até então 100% na Série B do Campeonato Brasileiro, a Raposa, que tinha a chance de alcançar a sexta colocação, perdeu para a Chapecoense, por 1 a 0, e depois de entrar na quarta rodada na nona posição, caiu para a 11ª.

Para piorar a situação, ainda foi vítima da chamada “Lei do ex”, pois o gol dos catarinenses foi marcado centroavante Anselmo Ramon, cria das categorias de base cruzeirense e que foi ídolo da torcida em 2011 e 2012 pelo bom desempenho e gols nos clássicos contra o Atlético.

É a quarta estreia consecutiva de camisa especial pelo Cruzeiro em que o time não consegue vencer. A última vitória foi em novembro de 2017, por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, que ainda era Atlético-PR, com um gol, de Arrascaeta. Naquele dia, a Raposa usou um manto que homenageava os 20 anos do bicampeonaro da Copa Libertadores.Reprodução/TwitterÚltima camisa especial que o Cruzeiro estreou com vitória foi a azul, com patrocínios e números prateados, em 2017

Blár Víkingur

Em 2018, foram duas camisas especiais usadas pelo Cruzeiro. E ambas não deram sorte ao clube. Na primeira rodada do Brasileirão daquele ano, o time de Mano Menezes perdeu por 1 a 0 para o Grêmio, no Mineirão, usando a Blár Víkingur, camisa comemorativa produzida pelo Umbro por causa da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

A empresa fez camisas para clubes brasileiros homenageando as seleções que vestia no Mundial. E coube ao Cruzeiro uma ligação com a Islândia.Vinnicius Silva/Cruzeiro

A camisa dois do Cruzeiro em 2018 era especial e não deu muita sorte ao time, que não conseguiu vencer vestido com ela

A Blár Víkingur era o segundo uniforme cruzeirense. A terceira camisa, que era prateada, foi lançada em agosto. E estreou com uma derrota de 1 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, logo depois de uma vitória celeste no mesmo local sobre o rubro-negro, por 2 a 0, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

A zica das camisas especiais em 2018 foi tão grande, que em setembro, no primeiro jogo pelas quartas da competição internacional, contra o Boca Juniors, da Argentina, em La Bombonera, o Cruzeiro não poderia jogar de azul.

Ficou uma grande dúvida sobre qual camisa usar. A escolhida foi a prateada, mas não adiantou muito e o time de Mano Menezes foi derrotado por 2 a 0 pelos argentinos, em jogo marcado por expulsão polêmica do zagueiro Dedé.Bruno Haddad/CruzeiroA camisa cinza foi usada pela primeira vez em derrota para o Flamengo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro de 2018

Empate

No ano passado, a última camisa da parceira com a Umbro foi uma amarela, estilo marca texto. Era a número três e foi usada pela primeira vez diante do Bahia, no Mineirão, em jogo que terminou empatado por 1 a 1.

A inspiração foi na fase de ouro do clube nos anos 1990, mas ficou claro que isso era passado, pois o Cruzeiro foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro no ano passado.Vinnicius Silva/CruzeiroEm novembro do ano passado, o Cruzeiro usou a camisa amarela pela primeira vez no empate por 1 a 1 com o Bahia, no Mineirão

E nesta Série B estreou a camisa 3 de 2020 nesta quinta-feira perdendo pela primeira vez na competição.

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