O São Paulo era um time sem Wellington e é outro agora com o volante no time titular. Os números provam isso. Desde que ele voltou de lesão, participou de pouco menos de 500 minutos de futebol, o equivalente a mais de cinco jogos completos. Nesse período, o São Paulo só tomou um gol, de Bruno Mineiro, da Portuguesa.
Com Wellington em campo, a defesa ficou muito mais protegida e os laterais passaram a atacar com mais segurança. Não à toa o São Paulo entrou pela primeira vez no G4 e já almeja brigar pela terceira e quem sabe até pela segunda posição do Brasileirão. Os companheiros de equipe reconhecem a mudança.
"Ele é um jogador de muita força e sabe sair jogando. Ele reforçou muito a parte defensiva, mas também ofensiva", comenta Rafael Toloi. O meia Jadson concorda: "Depois que o Ney (Franco) colocou esse esquema com mais um volante a equipe cresceu bastante e tem mostrado que estamos crescendo com consistência".
O problema é que Wellington só começou a voltar à equipe no final de agosto, depois de seis meses afastado por conta de uma cirurgia no joelho . Quando o volante se recuperou completamente e ganhou ritmo de jogo, o time cresceu, tanto que não perde há mais de um mês. O único empate pelo Brasileirão nesse período foi contra o Coritiba, exatamente quando Wellington cumpriu suspensão.
O crescimento tardio no Brasileirão é motivo de lamentações no clube. "O elenco fica um pouco frustrado porque temos qualidade e o Fluminense se distanciou. Precisamos buscar o segundo ou terceiro colocado e temos isso em mente", comentou Jadson.
Para Rafael Tolói, o São Paulo precisa manter o ritmo para se manter no G4. "Estamos felizes porque queríamos entrar no G4, agora não podemos deixar cair. Queríamos estar no G4 antes e agora que chegamos vamos pensar jogo a jogo e quem sabe subir mais algumas posições."
Para pegar o Atlético-GO, nesta quinta-feira, no Morumbi, o técnico Ney Franco não deverá ter nenhum novo desfalque. Lucas, que serve à seleção, e Denilson, poupado contra o Figueirense, devem voltar ao time titular.
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