A rota do São Paulo no Campeonato Brasileiro vinha tranquila até a última semana, quando uma inesperada derrota para o Goiás, em pleno estádio do Morumbi, transformou o clube em uma panela de pressão que só diminuirá de temperatura se o time conseguir superar o Grêmio nesta quarta-feira, às 22 horas, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, pela quinta rodada.
O cenário atual não permite meio termo na balança. Se vencer os gaúchos, o técnico Ney Franco ganha oxigênio e entra no recesso da Copa das Confederações em condições de corrigir os problemas da equipe em paz; mas um novo tropeço tornará as críticas sobre o treinador ainda mais corrosivas e não faltarão correntes no clube e na torcida pedindo a sua cabeça. Pelo menos e, um primeiro momento Ney Franco só correria perigo em caso de uma goleada no Sul.
A exemplo do que tem sido a tônica nesta temporada, o time mais uma vez altera a sua forma de jogar e troca o meio de campo reforçado por dois criadores pela tentativa de velocidade de três atacantes. Maicon, titular na fraca exibição diante do Goiás, dá lugar a Aloísio. Quem também deixa a equipe é Wellington, que dá lugar a Denilson, que volta de suspensão.
Sem poder contar com Carleto para as cobranças de faltas e escanteios (o lateral-esquerdo rompeu os ligamentos do joelho direito e só volta no ano que vem), o posto foi dividido por Douglas e Paulo Henrique Ganso. Eles se alternaram nas batidas e receberam diversas instruções de Ney Franco, assim como os atletas de ataque e defesa.
Já o zagueiro Rafael Toloi participou do rachão após a atividade tática, mas deve permanecer fora até a volta da pausa do Brasileirão por causa de uma lesão na coxa esquerda sofrida em maio.
O jogo pode marcar também uma despedida importante. O centroavante Luis Fabiano tem três propostas da Europa e pela primeira vez considera a hipótese de deixar o Morumbi. O Olympiacos, da Grécia, e o Galatasaray, da Turquia, querem o atacante, que aceita sair.
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