(Ricardo Bastos/Arquivo Hoje em Dia )
O impressionante desempenho na Universidad de Chile, apesar do orçamento curto e da necessidade de montagem de um novo elenco, usando muitos jovens, levou Jorge Sampaoli ao comando da seleção chilena em novembro de 2012. Ele substituiu o também argentino Claudio Borghi e tinha contrato até a Copa América de 2015, organizada pelos chilenos.
Em 13 de janeiro, estreou vencendo Senegal, por 2 a 1, em amistoso disputado em La Serena, no Chile. Como não era uma data Fifa, os dois times foram formados por atletas que jogavam em suas respectivas ligas.
Tinha início o maior período da história da seleção chilena. A vaga na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, foi garantida na última rodada das Eliminatórias, com uma vitória sobre o Equador, em Santiago, em 15 de outubro de 2013.
Grupo da Morte
Nos gramados brasileiros, o Chile fez um grande Mundial. Caiu no grupo da morte, o B, que contava ainda com Espanha e Holanda, as duas finalistas de quatro anos antes na África do Sul.
Na segunda rodada já tinha se garantido nas oitavas de final, com a vaga conquistada com um 2 a 0 sobre a Fúria, no Maracanã, com gols de Eduardo Vargas e Aránguiz.
Nas oitavas, encarou o Brasil, no Mineirão, e a eliminação foi nos pênaltis num jogo em que os chilenos mostraram muito mais futebol se comparada à diferença técnica entre os dois times.
Em 2015, seu último ano à frente da seleção chilena, um feito histórico. Conquistou a Copa América, que o Chile nunca tinha vencido, numa competição em que, apesar de anfitriã, sua equipe encarava o Brasil, de Neymar, a Argentina, de Messi, o Uruguai, de Cavani, e a Colômbia, de James Rodríguez.