(Divulgação)
As investigações que atingem seus ex-presidentes estão custando caro à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Desde que o escândalo de corrupção estourou, a entidade já perdeu cinco patrocinadores. Nesta quinta-feira, foi a vez de a sul-coreana Samsung anunciar o rompimento de contrato.
"A Samsung informa que revisou a sua estratégia de patrocínio e decidiu cancelar a parceria com a Seleção Brasileira de Futebol", disse a empresa, em nota publicada pelo jornal Meio & Mensagem.
Em outubro do ano passado, já em meio ao escândalo de corrupção que chegou a afastar Marco Polo Del Nero do comando da CBF, a entidade tinha 14 patrocinadores. Esse número chegou a cair para 10 com as saídas da Michelin, Procter & Gamble (Gillette), BRF Brasil (Sadia) e Petrobrás.
O número de patrocinadores voltou a subir com a assinatura de contrato com a Cimed, empresa nacional do ramo farmacêutico, mas agora retorna a 10. Seguem ligadas à CBF as seguintes empresas: Nike, Itaú, Vivo, Ambev (Guaraná Antarctica), General Motors (Chevrolet), Mastercard, GOL, EF Englistown, Cimed e Ultrafarma.
A CBF ainda não se pronunciou sobre o fim do acordo, que foi assinado no segundo semestre de 2013 e teria duração de cinco anos. Há alguns dias a marca já não aparecia no site da entidade.