Se não vencer Brasil-RS, Cruzeiro terá pior campanha entre grandes, na Série B, após sete rodadas

Alexandre Simões
@oalexsimoes
01/09/2020 às 19:49.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:26
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Se não vencer o Brasil-RS, às 21h30 desta quarta-feira (2), no Estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS), no fechamento da 7ª rodada da Série B, o Cruzeiro terá o pior início de um grande na competição no sistema de pontos corridos, implantado em 2006.

Em 2020, a Segundona do Campeonato Brasileiro tem os 20 clubes participantes se enfrentando em ida e volta, com 38 rodadas, pela 15ª vez. E nove edições do torneio, contando com a atual, tiveram um integrante do G-12, grupo dos chamados grandes, participando.Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Principal e mais badalado reforço do Cruzeiro para a temporada, Marcelo Moreno tem um gol na Série B do Campeonato Mineiro e ele foi marcado numa cobrança de pênalti

Por causa da pena imposta pela Fifa, de perda de seis pontos, a Raposa soma apenas quatro na Série B e vencendo o Brasil-RS, em Pelotas, chega a sete.
A pior pontuação de um grande, na Segundona, após sete rodadas, foram 12 pontos, alcançados pelo Atlético (2006), Vasco (2009 e 2014) e Internacional (2017).

Somando os seis pontos que lhe foram tirados pelo calote ao Al Whada, dos Emirados Árabes Unidos, pelo empréstimo do volante Denilson, no segundo semestre de 2016, o Cruzeiro somaria dez. E só não terá o pior início de Série B, na Era dos Pontos Corridos, entre os grandes clubes, se vencer no interior gaúcho na noite desta quarta-feira.

Já são três partidas consecutivas sem vitória na competição, com apenas um ponto somado nos últimos nove disputados, diante do Confiança, em Aracaju, e derrotas, dentro do Mineirão, para Chapecoense (1 a 0) e América (2 a 1), ambos integrantes do grupo que brigará pelo acesso.

O Cruzeiro soma quatro jogos sem vitória porque na última quarta-feira empatou por 1 a 1 com o CRB, no Rei Pelé, em Maceió, resultado que provocou a eliminação na Copa do Brasil e a perda d cota de R$ 2 milhões paga aos participantes da quarta fase da competição nacional.

Esses números criam um cenário de crise e pressão sobre o técnico Enderson Moreira e sua comissão técnica, que podem viver uma noite de reabilitação ou demissão no interior gaúcho.

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