( Bruno Haddad/Cruzeiro )
Um dos fatores que contribuem diretamente para situação delicada do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro da Série B é o baixo desempenho como mandante. Tendo conquistado apenas seis dos 18 pontos possíveis dentro de casa, a Raposa tem 33,3% de aproveitamento sob seus domínios, o segundo pior da competição, ao lado do Vila Nova.
Para terminar o primeiro turno fora do Z-4, o time celeste precisa urgentemente melhorar o desempenho no Mineirão. Na 18ª colocação na tabela, com 12 pontos, a equipe estrelada vai fazer três dos cinco jogos que restam na primeira etapa do torneio, dentro do Gigante da Pampulha.
O primeiro desafio será na próxima sexta-feira (30), às 21h30, diante do Londrina. Depois de visitar o Brusque, os azuis retornam a Belo Horizonte para receber Vitória e Sampaio Corrêa. No encerramento do primeiro turno da Segundona, os comandados do técnico Mozart vão duelar com o Náutico, no Recife. Bruno Haddad/Cruzeiro
Filme repetido
A baixa pontuação como mandante não tem sido novidade para o Cruzeiro na Série B. Na temporada passada, a Raposa venceu apenas seis dos 19 jogos que disputou sob seus domínios, obtendo 43% de aproveitamento.
O fato de ter ficado entre as quatro piores campanhas como mandante na competição, foi determinante para que os azuis fracassassem na missão de retornar à elite do futebol brasileiro.
Isso porque, em contraste com o rendimento sob seus domínios, a Raposa fez boa campanha fora de casa, sendo um dos melhores time no quesito, conquistando 52,6% dos pontos disputados.
Tal desequilíbrio fez com que a Raposa terminasse a competição apenas na 11ª posição, com 49 pontos, a doze do Cuiabá, que garantiu a última vaga à elite do futebol brasileiro.
Como na edição atual o time também vem mal como visitante, a recuperação no campeonato passa diretamente por uma evolução dentro de casa.