Seleção Brasileira mira o título, mas quer também fechar o grupo

O sonho é comemorar o hexa, no Maracanã lotado, no dia 13 de julho de 2014. Mas, antes, a Copa das Confederações, um importante teste para a Seleção superar as desconfianças da torcida e lapidar seu elenco. O Brasil abre o torneio amanhã, diante do Japão, no “novo” Estádio Mané Garrincha, em Brasília. 
Itália e México, outros adversários considerados fortes, estão no caminho, no Grupo A. Os confrontos darão ao técnico Luiz Felipe Scolari a possibilidade de tirar conclusões e entrosar seu esquadrão, a cerca de um ano do esperado Mundial.

Sentir a pressão de atuar dentro de casa também será fundamental para uma equipe que se apega ao talento de jovens astros. O mais badalado deles é Neymar, de 21 anos, recém-contratado pelo Barcelona. O craque, inclusive, vestirá a lendária camisa 10 canarinho, o que lhe rende um “peso” extra.

“Na Copa das Confederações, identificaremos as reações dos jogadores, tanto positivas quanto negativas, a partir das quais vamos tomar decisões visando à Copa do Mundo. Isso vai ser crucial”, admite Scolari.

Sem a experiência

Ao deixar de fora da lista de convocados atletas renomados, como Ronaldinho Gaúcho e Kaká, Felipão reforçou a aposta na renovação, mesmo sabendo dos riscos que envolvem essa escolha.

Para ter uma ideia, dos 23 atletas chamados para a competição, somente Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva e Fred disputaram um Mundial, sendo apenas os dois primeiros na condição de titular. Assim, eles carregam o papel de orientar os companheiros e tirar parte do foco de Neymar, Oscar e Lucas.

Três atleticanos representam Minas Gerais na Copa das Confederações. O zagueiro Réver, o meia Bernard e o atacante Jô, chamado na última hora, buscam se firmar no elenco, de olho num lugar entre aqueles que brigarão pelo hexa.