Seleção é coadjuvante no início da nova era Dunga

Alexandre Simões - Hoje em Dia
05/09/2014 às 08:06.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:05
 (Rafael Ribeiro)

(Rafael Ribeiro)

A reestreia do técnico Dunga na Seleção, nesta sexta-feira (5), contra a Colômbia, a partir das 22h (de Brasília), em Miami, é mais um retrato da crise técnica do futebol brasileiro.

Não só pelo fato de o comando voltar para um treinador limitado, que pouco acrescentou no período em que comandou a equipe, entre 2006 e 2010, mas também por dois colombianos, o meia James Rodríguez e o atacante Falcao García, reforços que custaram caro a Real Madrid e Manchester United, respectivamente, na última janela de transferências europeia, serem as atrações do jogo.

O brasileiro Neymar aparece em segundo plano. E o motivo maior é o reencontro com o lateral-direito Zúñiga, que com uma entrada desleal lhe provocou uma lesão na coluna no encontro entre as duas seleções nas quartas de final da Copa do Mundo, na vitória brasileira por 2 a 1.

Falcao García, que ficou de fora do Mundial por contusão, vai voltar a defender a seleção colombiana na semana em que foi emprestado por uma temporada pelo Monaco, da França, ao United, por cerca de R$ 45 milhões. Na Inglaterra, receberá quase R$ 1 milhão por semana.

James Rodríguez, artilheiro do Mundial, com seis gols, também deixou o Monaco, mas para defender o Real Madrid por definitivo. Custou aos merengues mais de 80 milhões de euros, cerca de R$ 235 milhões.

NOVIDADES

Na partida desta sexta, apenas três titulares do Brasil não estiveram na Copa. São eles o zagueiro Miranda, o lateral Filipe Luís e o atacante Diego Tardelli, do Atlético, aposta de Dunga para acabar com o centroavante fixo, apostando num jogador de mais movimentação ao lado de Neymar. Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, do Cruzeiro, ficam na reserva.

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