Em mais uma medida impopular em Goiânia, a seleção brasileira evitou passar pelo saguão do Aeroporto Santa Genoveva, de onde levantou voo para Porto Alegre às 9h18 desta sexta, em voo fretado. Na capital gaúcha, a equipe vai disputar amistoso domingo, contra a França. Depois de quatro dias de treinos fechados ao público em Goiânia, o que gerou protestos dos torcedores excluídos, alguns alimentavam a esperança de ver de perto os jogadores antes do embarque para o Rio Grande do Sul.
Foi assim na chegada do grupo à capital de Goiás, na segunda-feira. Todos, com exceção de Neymar, cruzaram o saguão onde havia um cordão de isolamento, que, no entanto, não impediu um rápido contato de alguns atletas com torcedores para fotos e autógrafos. Neymar estava em Barcelona, apresentando-se a seu novo clube.
Voltou à seleção no dia seguinte, com um esquema de segurança que ignorou até mesmo o aeroporto de Goiânia. O craque viajou de Barcelona para Brasília num jatinho fretado pelo clube espanhol. Da capital federal, voou para Goiânia de helicóptero. O pouso foi no Shopping Flamboyant, local em que um carro cedido à CBF já o esperava. Enquanto o jogador se dirigia para o CT do Goiás, na tarde de terça-feira, vários torcedores o aguardavam em vão no Santa Genoveva. Deixaram o local desapontados.
Mesmo sentimento de dezenas de outros torcedores que chegaram cedo hoje ao aeroporto para uma nova tentativa de contato com os jogadores da seleção. No entanto, o ônibus da delegação seguiu direto para a pista, a poucos metros do avião que levou o grupo para Porto Alegre. O primeiro a entrar na aeronave foi o auxiliar técnico Flavio Murtosa, seguido do técnico Luiz Felipe Scolari.
Aos poucos, os jogadores embarcaram, enquanto atrás das janelas de vidro do primeiro andar do aeroporto os fãs gritavam em busca ao menos de um aceno. Somente Lucas e Marcelo atenderam aos apelos.
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