Seleção feminina de handebol pede liga nacional mais forte

Laís Alegretti
07/01/2014 às 18:21.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:12

Eleita a melhor goleira do Mundial de Handebol, Babi afirmou nesta terça-feira (7), após encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que ainda falta incentivo a esse esporte no Brasil. "A gente, como seleção, tem um apoio enorme, mas dentro do Brasil, em termos de liga nacional e clubes, ainda falta", disse.

Babi ponderou que "as coisas melhoraram muito" com o apoio do ministério do Esporte, Banco do Brasil e Correios. "Mas ainda falta (apoio) dentro do País", afirmou a jogadora, em evento em que o ministro recebeu, em Brasília, as brasileiras campeãs mundiais de handebol.

Para Duda, eleita melhor jogadora da competição disputada na Sérvia em dezembro, o grande problema hoje é a necessidade de atletas do handebol precisarem sair do País para se profissionalizar. Após a vitória, entretanto, ela acredita que o cenário vai mudar.

"Com esse resultado, teremos mais estrutura na nossa liga. Não haverá necessidade de meninas saírem do Brasil e irem pra Europa em busca de melhor handebol. Vamos construir melhor estrutura aqui dentro", apostou a jogadora que defende o Gyori, da Hungria.

Segundo Aldo Rebelo, os recursos destinados ao handebol já deram os primeiros resultados e o esforço maior, agora, é de organizar uma liga profissional que acolha os atletas da modalidade.

O ministro lembrou que o esporte é muito praticado nas escolas e reconheceu que ainda falta estrutura no País. "A ausência de uma liga que estruturasse a atividade profissional nunca permitiu que nós tivéssemos um desempenho elevado no alto rendimento. Agora isso melhorou", disse.

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