(AFP)
A artilharia da Copa Libertadores fez o argentino Calleri virar tão ídolo no São Paulo que ele nem precisou marcar na etapa decisiva da competição para se garantir com esse status. O atacante, autor de oito gols no torneio, vive jejum desde a fase de grupos, mas torce para que nesta quarta-feira, no Morumbi, volte a balançar as redes logo no primeiro jogo da semifinal, contra o Atlético Nacional.
O último gol de Calleri pela competição foi no empate em 1 a 1 com o The Strongest, em La Paz, em abril. "Eu terei a pressão de sempre: querem que eu faça gols. É o melhor que sei fazer. Se não acontecer, outro fará, como o Maicon contra o Atlético-MG, Michel Bastos contra o Toluca, enfim, cada um dá seu melhor para vencermos", disse o jogador, em entrevista à TV Globo.
O atacante minimiza a expectativa para voltar a marcar enquanto desfruta da popularidade com o torcedor. O canto de "Toca o Calleri que é gol" é entoado no Morumbi com frequência para o artilheiro da equipe na temporada, com 15 gols. O argentino é considerado pelo técnico Edgardo Bauza um dos integrantes mais importantes do elenco, pela presença no ataque e por atrair a marcação dos defensores.
Nesta reta final de competição os possíveis gols que Calleri marcar ainda vão ajudá-lo a prolongar a permanência no São Paulo. O argentino tem contrato de empréstimo válido até o fim do mês, mas deve deixar o clube assim que acabar a participação do São Paulo na Libertadores. O destino mais provável do goleador depois deste período é o futebol italiano.
http://www.estadao.com.br