Com Athletico-PR, Chapecoense e a possível mudança do Vasco para o Nilton Santos, seis clubes podem atuar em campo artificial como mandantes em 2026.

Gramado Arena MRV (Paulo Duarte / Hoje em Dia - Arquivo)
A Série A do Campeonato Brasileiro de 2026 pode registrar um aumento no número de equipes que atuam em estádios com gramado sintético. Com os acessos de Athletico-PR e Chapecoense, cinco clubes já estão confirmados com o uso do piso artificial, número que pode subir para seis caso o Vasco mande seus jogos no Nilton Santos durante a reforma de São Januário.
Além dos recém-promovidos, Atlético, Botafogo e Palmeiras já utilizam gramado sintético como mandantes em seus respectivos estádios: Arena MRV, Estádio Nilton Santos e Allianz Parque. A tendência de adoção do piso tem se consolidado na Série A nos últimos anos.
O Vasco negocia a utilização do Nilton Santos enquanto São Januário passa por uma reforma ampla prevista para começar em 2026. O acordo, em fase avançada com o Botafogo, contempla a possibilidade de o clube cruzmaltino atuar no estádio por três temporadas.
Com dois clubes dividindo o Nilton Santos, a próxima edição do Brasileirão pode ter 30% de suas equipes mandando partidas em gramado sintético. O cenário marca o maior índice de uso da superfície na história da competição.
A expansão do uso do gramado sintético ocorre em meio a discussões sobre sua adoção no futebol brasileiro. Jogadores e dirigentes de diferentes clubes já manifestaram posicionamentos contrários ao piso artificial.
Mesmo com divergências, a combinação dos acessos, das reformas estruturais e dos acordos de mando coloca o Brasileirão de 2026 como a edição com maior número de clubes atuando em gramado sintético.
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