Sette Câmara, Rui Costa e companhia: torcida do Atlético perde a paciência e protesta no Horto

Henrique André
30/10/2019 às 21:09.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:28
 (Henrique André)

(Henrique André)

A paciência do torcedor do Atlético vai se esgotando aos poucos e o clima esquenta a cada apresentação ruim do time dentro das quatro linhas. No intervalo do jogo contra a Chapecoense, que venceu os primeiros 45 minutos por 1 a 0, um grupo de torcedores protestou e pediu a saída do presidente Sérgio Sette Câmara.

Com gritos de "devolva o meu Galo", os manifestantes cobraram também do diretor de futebol Rui Costa, chamaram os conselheiros do clube de omissos e, mais uma vez, questionaram a contratação do uruguaio Lucas Hernandez e do paraguaio Ramon Martinez. O investimentou gira na casa dos 20 milhões de reais em dois atletas que não são titulares.

Outro alvo, enquanto os jogadores descansavam no vestiário, foi o funciário Pedro Magalhães. Chamado de "cruzeirense do marketing", ele foi defendido pelo presidente do clube durante a longa entrevista coletiva concedida na semana passada, na Cidade do Galo. Segundo Sette, Pedro, além de da competência, não gera vencimentos altos ao alvinegro. Ainda de acordo com o mandatário, o Atlético não discrimina "time de coração" para reforçar seu quadro de funcionários.

Segundo tempo

A situação piorou no segundo tempo, quando o time levou o segundo gol e ainda desperdiçou uma penalidade máxima, com Di Santo, que substituiu o vaiado Ricardo Oliveira. Para finalizar a "uruca", Igor Rabello ainda teve gol anulado pelo VAR. 

Impaciente, a torcida atleticana, agora em todo o estádio, começou a engrossar o coro pela renúncia do presidente e a desenterrar o velho canto de "time sem vergonha".

Vaias, vaias e mais vaias. Assim o Galo deixou o gramado do Independência. E numa crise enorme, por sinal.

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