(Cruzeiro/Divulgação)
Na luta pelo bicampeonato da Superliga Masculina de Vôlei, o Sada/Cruzeiro liga o sinal de alerta após a derrota de 3 a 2 para o líder RJX, na noite do último sábado, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Foi o segundo tropeço do time do técnico argentino Marcelo Mendez na competição. O primeiro foi para o Sesi, por 3 a 0, em Contagem, na sexta rodada.
O que preocupa é que RJX e Sesi são justamente os dois principais adversários do Cruzeiro na briga pelo título da competição.
Apesar das duas derrotas, o time mineiro segue na vice-liderança, com 21 pontos, dois a menos que os cariocas. Com a vitória de 3 a 0 do Campinas sobre o Pindamonhangaba domingo, o Sesi caiu para a quarta posição, com 15 pontos, mas pode encostar no Cruzeiro no sábado, quando joga pela nona rodada, contra o Florianópoilis, em Santa Catarina.
A briga pelas duas primeiras posições na fase classificatória é para garantir o direito de disputar duas das três partidas das quartas e semifinais em casa. A decisão será em jogo único, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Como o início da competição mostra RJX, Cruzeiro e Sesi bem superiores aos rivais, o ideal é ficar na primeira posição, pois o segundo e terceiro colocados, passando pelas quartas, se enfrentam nas semifinais.
A força dos três times pode ser comprovada pelo fato de oito dos nove vice-campeões olímpicos que atuam no vôlei brasileiro jogarem no RJX (Bruninho, Lucão, Dante e ´Thiago Alves), Sesi (Serginho, Murilo e Sidão) ou Cruzeiro (Wallace). O único que não faz parte da lista é o levantador Ricardinho, do Vôlei Futuro.
PROTESTO
A derrota para o RJX provocou outra preocupação no Cruzeiro além da técnica. O time foi muito prejudicado pela arbitragem, que cometeu erros graves a favor da equipe do Rio de Janeiro, como provaram as imagens da TV.
Em nota, a diretoria do Sada/Cruzeiro destacou que os árbitros da partida cometeram sete erros contra o time.
A sugestão do time é que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) passe a usar nos jogos da Superliga o recurso eletrônico para resolver lances polêmicos, como aconteceu no Campeonato Mundial, em outubro, no Qatar, quando o Cruzeiro foi vice-campeão.