Sul-americanos já esbanjam alegria e entusiasmo na Pampulha

Bruno Moreno - Hoje em Dia
14/06/2014 às 08:07.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:00
 (Carlos Rhienck/Hoje em Dia)

(Carlos Rhienck/Hoje em Dia)

O fato de não terem participado da Copa da África do Sul e a proximidade com o Brasil fizeram com que os colombianos ficassem ainda mais empolgados com o Mundial. Apesar de ser neste sábado (14) o jogo de estreia na Copa do Mundo, contra a Grécia, às 13h, no Mineirão, os sul-americanos invadiram a Pampulha na última sexta-feira (14), com cornetas, fantasias e bandeiras. A intenção era fazer muito barulho para demonstrar apoio à seleção, que, dentro do estádio, realizava o último treino.   Vestidos a caráter, com o uniforme oficial ou com camisas com as cores nacionais (vermelho, azul e amarelo), um grupo com mais de cem torcedores chegou a fechar por algumas vezes a avenida Abrahão Caram, em frente ao estádio.   A animação é tanta que o comerciante Javier Hunter, de 50 anos, fez questão de confeccionar tudo o que iria vestir no Brasil. “Fiz desde a calça, até a peruca, camisa e a bolsa”, enfatiza o colombiano, que desenhou uma blusa para cada jogo, com as bandeiras dos países que se enfrentarão.   Morador da cidade de Cucuta, ele irá a todos os jogos da Colômbia na fase classificatória, e ainda tem ingressos para as oitavas, quartas, semi e final, além da disputa do terceiro lugar.   Carnaval   O engenheiro Alejandro Rivas, de 41 anos, estava no clima de Carnaval na porta do Mineirão. Mas não do brasileiro, e sim do colombiano. A festa de Baco mais famosa de seu país acontece na cidade de Barranquilha. Para representá-la, Rivas veio a caráter, com a máscara de Marimonda, típica da festividade pagã colombiana.   Ele e um amigo irão assistir a sete jogos, mas nem todos serão da Colômbia. “Vim torcer para meu país, mas também adoro o clima da Copa do Mundo. E, claro, quero que a Colômbia se classifique em primeiro lugar para que eu possa conhecer o Maracanã”, afirma.   Já o casal de estudantes Jaime Guerrero, de 23 anos, e Paola Fernandez, de 24, também estava na porta do Mineirão para tentar ver os jogadores do seu país. Moradores de Bucaramanga, chegaram ao Brasil na semana passada e esperam não parar de ir às Copas. “Estaremos na Rússia também”, garantiu Guerrero. 

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