(WSL)
Com as areias da praia de Pipeline lotadas e três jet-skis no mar, já dava para ter uma ideia de que seria um grande dia de ondas, que em alguns momentos chegaram a ter 15 pés, ou cerca de cinco metros de face. Nesta quarta-feira (9), começou a triagem que vai definir os dois classificados para a última etapa do Circuito Mundial.
A maioria dos 32 competidores era de havaianos locais, ou seja, surfistas que conhecem bem aquele mar. E mesmo eles tiveram dificuldades para garantir boas notas nas pesadas ondas. Mais cedo, logo no início da madrugada, o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, aproveitou para treinar em um momento que o mar já estava bem grande.
Ele está na casa de Jamie O'Brien, um surfista local e um dos maiores conhecedores de Pipeline, e tem aproveitado a estadia para treinar. "Na verdade, rolou um mês de onda que já estou aqui, mas acho que só tiveram umas três oportunidades boas para treinar. Estou bem fisicamente e a casa do Jamie O'Brien fica aqui atrás, então posso ver como está o mar de lá e ir para a água", disse.
Ele sabe que a onda de Pipeline não é para iniciantes. "É uma onda amada pelo fato de ser uma das mais perigosas, pois acaba criando um desafio muito grande para os surfistas, e temida porque a bancada é muito rasa. Se você cair de mau jeito, pode até morrer ou ficar alguns anos sem praticar o esporte", explica.
http://www.estadao.com.br