Um diretor da rede mexicana Televisa foi morto no domingo enquanto andava de bicicleta em uma rodovia a caminho do sítio arqueológico de Teotihuacán, um dos mais visitados no México. Adolfo Lagos Espinosa, 69 anos, diretor administrativo da Izzi (uma filial da Televisa que comercializa canais por assinatura, telefonia e internet) morreu depois de ter sido baleado por dois homens. Lagos estava envolvido no caso de suspeitas de corrupção da Fifa.
"Lamento e condeno os eventos em que Adolfo Lagos Espinosa perdeu a vida", escreveu no Twitter o presidente do México, Enrique Peña Nieto. Ele anunciou que a Procuradoria Geral da República colaborará nas investigações do caso.
De acordo com relatórios policiais, Lagos estava acompanhado por um empresário e um segurança que tentaram impedir a ação dos criminosos, mas não tiveram sucesso. Lagos chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
"O Grupo Televisa lamenta profundamente a morte do diretor da Izzi Adolfo Lagos Espinosa que ocorreu no Estado do México. Nossas condolências a sua esposa, filhas e membros da família membros", escreveu a Televisa no Twitter. A empresa foi acusada durante o julgamento nos Estados Unidos de pagar subornos para garantir direitos de transmissão de torneios de futebol.
Lagos é o segundo executivo envolvido no escândalo de corrupção da Fifa a morrer em menos de uma semana. Na última terça-feira, o argentino Jorge Delhon se suicidou em Lanús, Argentina. O advogado, de 52 anos, estava envolvido no esquema de corrupção conhecido como "Fifagate". Ele foi citado na delação de Alejandro Burzaco, ex-diretor-executivo da empresa argentina de marketing Torneos y Competencias, que admitiu ter subornado a Fifa para obter direitos de transmissão de TV das Copas de 2018, 2022, 2026 e 2030.
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