Suspenso, Troicki alega inocência e diz que irá recorrer de decisão

Suspenso por 18 meses após se recusar a fazer exame de sangue antidoping durante a disputa do Masters 1000 de Monte Carlo, em abril, Viktor Troicki falou pela primeira vez sobre o caso nesta sexta-feira, um dia após o anúncio da Federação Internacional de Tênis (ITF). Número 53 do mundo, o sérvio dá a sua versão do caso e garante total inocência.

"Este é o pior momento de minha carreira. Sou completamente inocente, nunca consumi drogas ilegais. A verdade é que não fiz exame porque naquele dia (15 de abril) não me senti bem. Fiz exame com a mesma pessoa no dia seguinte e deu negativo", garante.

Segundo ele, a própria médica responsável pelo exame em Monte Carlo o aconselhou a não realizá-lo naquelas condições. "Ele me disse que eu parecia muito pálido e doente, e que eu poderia não fazer o testes caso escrevesse uma carta explicando o ocorrido para a Federação. Ela me ditou a carta e permitiu que eu fosse embora sem a coleta de sangue", relata.

Apesar disso, a ITF não aceitou a explicação de Troicki e decidiu puni-lo por 18 meses, até janeiro de 2015. Confiante em sua inocência, o sérvio pretende reverter a decisão. "Não menti e isso realmente dói. Mas vou recorrer na Corte Arbitral do Esporte. As regras são rígidas e devem ser, mas foi um total carro da oficial do controle antidoping do local. Espero que eles procurem a verdade e a achem", conclui.