(Flávio Tavares)
O quarteirão fechado da rua Antônio de Albuquerque, na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi transformado em uma grande arquibancada na manhã desta segunda-feira (2), por causa de um evento para transmissão do jogo entre Brasil e México, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. E para evitar transtornos, a Polícia Militar, juntamente com os organizadores, precisou barrar a entrada de centenas de pessoas.
Na avaliação conjunta da PM e organizadores da festa, cerca de 3.500 torcedores tiveram acesso à área do telão, inicialmente formatada para receber 2 mil presentes. E a proibição do acesso antes mesmo de o árbitro autorizar o inicio da partida, disputada em Samara, na Rússia.
Segundo o Major Orleans, o fechamento da entrada aconteceu por questões de segurança. “Já ultrapassamos a capacidade máxima prevista. Então, agora fechamos a portaria e aguardamos uma vazão de torcedores. Tudo isso é para evitar superlotação e para deixar o ambiente agradável e seguro para quem está lá dentro”, explicou.
Outra ação da PM na manhã desta segunda foi impedir que um torcedor transitasse pelo local com um cão da raça Inglesa Bull Terrier. “De acordo com a nossa legislação esse tipo de raça só pode andar pelas ruas acompanhadas do dono, e o cão deve sempre usar focinheira. Avisamos a ele que ele poderia ser penalizado pelo não uso do equipamento no cachorro”, completou o major.
Após o início da partida, os organizadores fizeram a estimativa de 1.800 pessoas presentes ao local do evento após uma dispersão. “Temos uma margem de segurança, possuímos autorizações da prefeitura e das autoridades para realizar o evento. Avisamos com antecedência aos torcedores, pedimos para que chegassem cedo. Nosso foco é a diversão com segurança”, disse Tomaz Cavalcanti, um dos responsáveis pela organização.
Mesmo com os avisos houve quem reclamasse das restrições de circulação no quarteirão fechado da rua Antônio de Albuquerque.
“A rua é pública. Não podem fechar o quarteirão e impedir que as pessoas circulem. Isso não é legal”, disse uma torcedora em conversa com membros da organização.