Daniel nasceu com má formação na perna direita. Na adolescência, a diferença em relação ao tamanho da perna esquerda já era de 20 centímetros.
Aos 19 anos, andando com o auxílio de um par de muletas, ele se inscreveu para jogar futebol, handebol e peteca em um campeonato da escola. “Fui campeão em todas as modalidades, e um professor ficou impressionado”.
Incentivado a jogar tênis por um professor de História (Mário), o atleta diz que pegava três ônibus lotados para ir e voltar dos treinos: “Eu tinha que ir de muleta. Quando eu entrava no ônibus, muita gente fingia que estava dormindo para não me deixar sentar.”
Amputação
Em 2013, ele foi submetido a uma cirurgia para amputar a perna. A recuperação foi rápida, e em um mês ele já estava aprendendo a andar com a prótese.
Daniel é o atual vice-líder do ranking nacional, e o 18º mundial. “Dedico muita coisa ao professor Mário e gostaria de agradecê-lo pelo incentivo, mas não sei onde encontrá-lo”, lamentou ele à reportagem.
(*) Colaborou Mateus Marotta