O americano pode gritar aos quatro ventos que é um dos poucos do planeta a celebrar por dez anos consecutivos um mesmo torneio, feito que merecia um capítulo a parte, devido à sua grandeza, e http://www.hojeemdia.com.br/esportes/america/o-polemico-decacampeonato-que-levou-o-america-ao-livro-dos-recordes-1.118044. Porém, não foi somente o decacampeonato mineiro que fez o grito de “é campeão” sair da garganta do torcedor alviverde. Ele já teve a oportunidade de presenciar seu clube do coração conquistar títulos nacionais, regionais e estaduais. E não foram poucos.
Em duas oportunidades, o Coelho levantou o troféu de campeão brasileiro. Em 1997, Tupãzinho, Celso e Pintado guiaram a equipe durante a Série B do Campeonato Nacional, e fizeram com que mais de 20 mil pessoas presentes no Independência saíssem com a voz rouca após comemorar o retorno à elite do Brasileirão. Em 2009, foi a vez de Bruno Mineiro, Danilo e Moisés ditarem a conquista da Série C do certame.
Em 2000, o Coelho foi o primeiro clube a conquistar a Copa Sul-Minas, ao despachar o arquirrival Cruzeiro, favorito ao título, nas duas finais da peleja. Zé Afonso e Álvaro foram os heróis da conquista, que contou também com a presença de Wellington Paulo, ícone do clube também nas campanhas dos nacionais em 1997 e 2009.
O Xerife também esteve presente no título do Campeonato Mineiro de 2001. Esse foi o último troféu do Coelho na competição. Além do caneco levantado no início do milênio e do decacampeonato, o América faturou os títulos de 1948,1957, 1971 e 1993. Em 2008, veio o Módulo II do Estadual e em 2006, o clube alviverde faturou a Taça Minas Gerais.
A torcida americana sonha com mais conquistas que façam jus ao tamanho do clube. A base pode ser um caminho. Campeão da Taça São Paulo, em 1995, o Coelho manteve a tradição de formar grandes equipes em seus quadros inferiores e faturou em 2011 o título do Campeonato Brasileiro Sub-20.
O caminho está sendo trilhado, quem sabe esses jovens talentos não tragam em um futuro próximo ainda mais conquistas para o América, desta vez no profissional?