Do lado de fora do Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros de Brasília, localizado no Setor Militar da capital federal, onde Felipão comandou o treino desta quinta-feira à tarde da seleção brasileira, cerca de 100 torcedores viviam a expectativa de que pudessem acompanhar a atividade. Como isso não foi possível, muitos voltaram para casa frustrados e reclamando da falta de oportunidades de estar perto do selecionado nacional.
Um dos mais exaltados era o aposentado José Carlos Machado, de 61 anos, morador do bairro Riacho Fundo. "Meu netinho Igor, de seis anos, e minha neta Giovana, de quatro, me pediram: 'vovô a gente quer ver a seleção'. Só que as crianças não puderam nem chegar na porta do Corpo de Bombeiros. Isso é uma sem-vergonhice, uma humilhação", reclamou.
Vários torcedores com camisas dos clubes não puderam entrar, como Rodrigo Braz, 21 anos, morador da Asa Sul, que vestia a camisa do Vasco. "Acho errado. Querem apoio do torcedor só no dia do jogo? Não pode ser assim." Ele estava acompanhado de quatro amigos, que também ficaram frustrados. A polícia informou que eles não teriam acesso ao treino.
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