Trabalho, mudança tática e concentração: a receita do Atlético para encarar o Palmeiras em São Paulo

Rodrigo Gini
04/10/2019 às 16:05.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:04
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Trabalho, concentração para diminuir os erros e mudança tática. É dessa forma que o técnico Rodrigo Santana espera que o Atlético encare o primeiro de seus testes de fogo em rodadas consecutivas do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (6), o Galo encara o vice-líder Palmeiras, no Allianz Parque, que se mantém invicto desde a chegada de Mano Menezes e segue na cola do Flamengo, adversário alvinegro do meio de semana, no Maracanã.

O técnico confirmou que fará mudanças no posicionamento em campo, mas ainda depende do departamento médico para escalar os titulares. Réver se recupera de um desconforto na coxa e, apesar da melhora, será novamente avaliado no sábado. Possibilidade de mudança também no meio. Santana confirmou que avalia três possibilidades para a posição de primeiro volante, diante da ausência de Jair: manter Nathan, promover a volta de Zé Welison, mais forte na marcação, ou uma terceira hipótese mantida em sigilo. De todo modo, admitiu uma postura mais cautelosa em São Paulo.

"Não dá para encarar o Palmeiras de igual para igual lá. Além de tudo eles estão embalados e tiveram toda a semana para descansar, o que não foi o nosso caso. Por outro lado, pontuar diante deles nos dará a confiança para encarar essa sequência complicada. Uma coisa que nos preocupa são as penalidades nos últimos jogos, a ansiedade em querer ganhar acaba nos levando a pecar no sistema defensivo. Estamos batando muito nessa tecla.

Para o treinador, as ausências constantes por contusão ou convocações para seleções acabam interferindo no rendimento do time, especialmente com o pouco tempo de trabalho. O que não pode, para ele, justificar os erros e momentos de desatenção que fizeram o time sofrer gols nos últimos 13 jogos. "É muito difícil manter o nível com as mexidas constantes, quem entra também está curto de treino e de jogos-treino, mas chegou uma hora em que não dá para errar mais.

Confiança

Sofre o futuro no comando técnico, ele voltou a se mostrar tranquilo, agradecendo a confiança depositada pelo presidente Sérgio Sette Câmara e consciente de que precisa justificá-la com resultados. "Sempre deixo a diretoria à vontade para tomar a decisão que quiser. Preciso fazer valer essa confiança que o presidente me dá, estudando mais o adversário e conscientizando o grupo".

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