Tricolor nega perfil vendedor e avisa: Lucas saiu porque quis

Gazeta Press
08/08/2012 às 17:33.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:18
 (AFP PHOTO/ANDREW YATES)

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O presidente Juvenal Juvêncio foi ao CT da Barra Funda nesta quarta-feira para acertar os últimos detalhes da venda de Lucas ao Paris Saint-Germain por 43 milhões de euros (cerca de R$ 108 milhões), mas coube ao vice-presidente, João Paulo de Jesus Lopes, ao lado do diretor de futebol Adalberto Baptista explicar que, apesar de ser a maior negociação do futebol brasileiro, o São Paulo não pensa só em lucros financeiros. Jesus Lopes afirma que só decidiu abrir mão do meia-atacante que, em dois anos entre os profissionais não foi campeão nem chegou à decisão de nenhum torneio, porque o atleta pediu. “Mais uma vez respeitamos a vontade do jogador, que nos manifestou seu interesse em ir para o Paris Saint-Germain, o clube que escolheu. Como foi respeitado o interesse do São Paulo, o transacionamos”, apontou.   O dirigente diz que as conversas com o Manchester United, que segundo o Tricolor chegou a oferecer até 38 milhões de euros (cerca de R$ 96 milhões), não avançaram porque Lucas preferiu morar em Paris – o empresário do jogador, Wagner Ribeiro, definiu Manchester como uma cidade “deprimente” em seu Twitter nessa terça-feira.   “O Lucas até recentemente manifestava o seu interesse de ficar até a Copa de 2014, mas mudou de ideia. Houve uma negociação com o Manchester, mas ele e seus pais preferiram por razões de foro íntimo ir para o Paris Saint-Germain e não colocamos obstáculos”, disse Jesus Lopes. “É norma do São Paulo e a temos seguido religiosamente: não impedir a saída do jogador quando for um momento conveniente.”

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