Um olhar oriental sobre futebol e manifestações

Bruno Moreno - Hoje em Dia
20/06/2013 às 07:29.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:17

Os protestos que tomaram as ruas do Brasil e de Belo Horizonte não estão chamando a atenção apenas dos estrangeiros que estão fora do país, mas também de quem veio para a Copa das Confederações. Uma dessas pessoas é a japonesa Joki Kim, 29 anos, que mora em Los Angeles, nos Estados Unidos, há 12 anos. Ela está em Belo Horizonte para trabalhar na transmissão das imagens de televisão e apoia os manifestantes nas ruas.

“É bom que as pessoas têm liberdade para manifestar. Em alguns países, como a China, isso não é permitido”, pondera. Ao mesmo tempo, ela condena os atos de vandalismo cometidos por algumas pessoas alheias às manifestações. Da janela de seu quarto, no Hotel Othon, que fica na Rua da Bahia com a Avenida Afonso Pena, no Centro, ela presenciou toda a movimentação.

No total, Kim ficará quase um mês no Brasil. Ela chegou ao Rio no dia 4 de junho e vai embora em 3 de julho. Ficará 11 dias em BH (ela chegou na última segunda) e o restante na capital fluminense, para onde retorna após a semifinal, que será disputada no Mineirão, no dia 26.

Dentre os pontos positivos, ela apontou a praia carioca e, em especial, a culinária mineira. “Adorei churrasco, pão de queijo, o café, que é melhor que o dos EUA, e goiabada com queijo. Já até comprei para levar”, contou, sorrindo.

Como negativo, ela avalia a dificuldade de comunicação, já que ela não fala português e poucas pessoas na capital mineira se comunicam em inglês.

Apesar disso, a receptividade das pessoas e a disposição em ajudar a superar as barreiras linguísticas a deixaram bem impressionadas.

Na mala, levará o desejo de retornar ao Brasil para a Copa de 2014.

© Copyright 2025Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por