(FIVB / Divulgação)
O fato de o clássico mineiro pela Superliga Feminina ter “cara” de final não é nenhuma novidade desde a última temporada, quando Dentil/Praia Clube e Itambé/Minas decidiram, dentre outros torneios, a Superliga. E os times, que seguem como dois dos principais postulantes ao título, se enfrentam nesta terça-feira (14) às 21h30, em Uberlândia, em partida que vale a liderança momentânea da principal competição do país.FIVB / Divulgação
Com campanhas praticamente idênticas na competição, os dois clubes estão separados por apenas um ponto na tabela de classificação. Por ter vencido uma partida a mais por 3 a 2, as minastenistas estão atrás das uberlandenses. Para tirar o Sesc/Rio da liderança, o Minas terá que vencer a partida por 3 a 0, igualando assim a pontuação das cariocas e as superando no saldo de sets. Já para a equipe do Triângulo Mineiro, basta uma vitória por 3 a 0 ou 3 a 1.
Diferentemente da última temporada, o retrospecto recente é favorável ao Praia Clube. As comandadas do treinador Paulo Coco venceram o Campeonato Mineiro e a Supercopa. No entanto, no último jogo entre os times, que valia o quinto lugar no Mundial de Clubes, quem levou a melhor foi o clube da capital.
Além de valer o primeiro lugar da Superliga, o clássico definirá quais serão os confrontos da Copa Brasil – mais uma competição decidida entre os dois clubes em 2019, com vitória da equipe azul e branca.
Em cruzamento olímpico, a tabela do torneio é definida a partir da classificação ao final do primeiro turno da maior competição nacional. Quem terminar em primeiro, por exemplo, enfrentará o oitavo colocado, que até então é o São Paulo Barueri.
Artilharia pesada
Uma das chaves para definir o vencedor da partida pode ser o aproveitamento no ataque, ponto em que se destacam as duas equipes. Das cinco atacantes mais eficientes do torneio, quatro estão em Minas Gerais. O lado minastesnista conta com as centrais Tahísa e Carol Gattaz, melhor e quarta colocada, respectivamente, nesta estatística do torneio.
A segunda atacante mais eficaz é a também central Walewska, enquanto a dominicana Brayelin Martínez é a quinta melhor do quesito, fato relevante para uma jogadora de extremidade.
Com tantas opções para definir os pontos, o trabalho da linha de recepção de cada equipe, ampliando o leque de possibilidades para as levantadoras, pode ser o diferencial em um duelo tão equilibrado.
* Sob supervisão de Thiago Prata