A Fifa divulgou nesta quarta-feira um balanço das transações internacionais entre clubes e revelou um crescimento global de 41% no valor envolvido nessas negociações em 2013. Os gastos alcançaram a marca de US$ 3,7 bilhões (aproximadamente R$ 9 bilhões), sendo que apenas cincos clubes europeus foram responsáveis por quase 25% desse volume de negócios.
Monaco , Paris Saint-Germain, Manchester City, Tottenham e Real Madrid investiram US$ 828 milhões (R$ 2,009 bilhões). E o maior gasto em uma única transação foi do Real Madrid, que investiu 91 milhões de euros (R$ 302 milhões) para se reforçar com o meia galês Gareth Bale, que pertencia ao Tottenham, em agosto do ano passado.
"Há apenas alguns poucos clubes que fazem uma movimentação muito grande e isso está desviando o mercado, mas o resto do mercado é muito firme", disse Mark Goddard, gerente-geral do sistema de transferências internacionais da Fifa.
Os gastos excessivos do Monaco, incluindo a contratação do atacante colombiano Radamel Falcao García, se deram após a aquisição do clube pelo bilionário russo Dmitry Rybolovlev, enquanto Paris Saint-Germain e Manchester City contam com os altos investimentos de proprietários do Catar e de Abu Dabi, respectivamente. Já o Tottenham reinvestiu o dinheiro recebido por Bale.
Os clubes ingleses lideram o déficit nas transações, com US$ 613 milhões (R$ 1,487 bilhão). A Espanha teve um superávit de US$ 246 milhões (R$ 597 milhões), apenas US$ 5 milhões (R$ 12 milhões) a mais do que os brasileiros. Além disso, 1.558 transações envolveram jogadores brasileiros e 1.402 tiveram a participação de times do País.
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