Victor vive situação incomum às unanimidades do gol atleticano neste milênio

Alexandre Simões
@oalexsimoes
12/09/2020 às 15:07.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:31
 (Pedro Souza/Agência Galo/Atlético)

(Pedro Souza/Agência Galo/Atlético)

Neste milênio, uma característica do Atlético foi a ciranda de goleiros. Dependendo da decisão do técnico Jorge Sampaoli, sobre quem defenderá a meta atleticana neste domingo (13), contra o Bragantino, às 18h, no Mineirão, o maior nome da história do clube na posição pode estar enfrentando uma situação que outras três unanimidades que vestiram a camisa 1 do clube a partir de 2000 não viveram.Pedro Souza/Agência Galo/Atlético

Maior goloeiro da história do Atlético, Victor caminha para o final da sua história no clube podendo virar terceiro goleiro de Jorge Sampaoli

Só às 17h, quando será liberada a escalação do Galo para enfrentar o Massa Bruta, no Gigante da Pampulha, pela 10ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, será possível saber se Everson, contratado esta semana ao Santos, por R$ 6 milhões, faz a sua estreia, ou se Victor será mantido, apesar das falhas na Vila Belmiro na última quarta-feira (9), na derrota de 3 a 1 para o Peixe.

Rafael, titular em todos os jogos do Atlético sob o comando de Jorge Sampaoli, está suspenso, pois foi expulso diante do Santos, logo aos 15 minutos do primeiro tempo, e cumpre suspensão.

Histórico

O Galo entrou 2000 com a certeza de que seu time, que tinha sido vice-campeão brasileiro no ano anterior, começava com Velloso, goleiro revelado pelo Palmeiras, mas que perdeu espaço no clube com a ascenção de Marcos e se transferiu para o Atlético.

Velloso foi sinônimo de segurança na meta alvinegra até fevereiro de 2004, quando sofreu uma grave lesão no ombro, num jogo contra o Valério, em Itabira, e praticamente encerrou a carreira. Tentou ainda voltar no Atlético Sorocabano, no ano seguinte, mas sem sucesso.

A história do rebaixamento tem como personagens dois grandes goleiros, que vieram da base. Primeiro Bruno, que foi negociado com investidores logo no início da Série B.

E ele não deixou saudade, pois assumiu a meta atleticana Diego Alves, atualmente no Flamengo, que brilhou na conquista da Série B do Campeonato Brasileiro, em 2006, e do Campeonato Mineiro, em 2007, o primeiro do Galo neste século.

Ele foi vendido ao Almería, da Espanha, e tem início uma busca desesperada do Atlético por um jogador da posição. Vários nomes passaram pela meta alvinegra nos cinco anos até a chegada de Victor, na metade de 2012.

Desde então, o atleticano voltava a ter a certeza de como começaria a escalação do seu time. Neste domingo, o goleiro que virou “Santo” para a torcida, pode ser barrado.

Se Everson estrear pelo Atlético, Victor será o terceiro goleiro atleticano, pois já vinha sendo o reserva de Rafael.

Maior nome da posição na história do clube, por tudo o que fez na conquista da Copa Libertadores de 2013, quando foi o melhor jogador, e depois na Copa do Brasil de 2014, garantida em cima do Cruzeiro, Victor terá um final bem diferente de Velloso, Bruno e Diego Alves, outras marcas da meta alvinegra neste milênio.

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