Vitórias seguidas, aproveitamento de 85% e jejum do rival animam Atlético na Libertadores

Alexandre Simões e Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
08/08/2017 às 20:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:59
 (Bruno Cantini/Atlético/Divulgação)

(Bruno Cantini/Atlético/Divulgação)

Com apenas duas vitórias e 23% de aproveitamento nos últimos dez jogos, o Atlético vive seu pior momento em 2017. Quando o assunto é Copa Libertadores, porém, o retrospecto recente parece mais animador. E é essa a esperança da torcida alvinegra no duelo decisivo desta quarta-feira (9), contra o Jorge Wilstermann.

O Galo recebe os bolivianos às 21h45, no Mineirão, para o confronto da volta pelas oitavas de final da competição mais cobiçada da temporada. Como perdeu por 1 a 0 em Cochabamba, o time mineiro precisa vencer por dois gols de diferença ou, no mínimo, devolver o placar para forçar a disputa de pênaltis.

Para isso, conta com o segundo melhor aproveitamento deste milênio no torneio, na condição de mandante, entre os clubes brasileiros.

Com 23 vitórias, cinco empates e somente uma derrota, acumula um rendimento de 85%, logo atrás do Internacional (veja a tabela abaixo).

No período, o Atlético foi superado só uma vez diante da torcida (por 1 a 0, pelo Atlas-MEX, em 2015). E vem de oito vitórias consecutivas em casa, maior série 100% da história do clube na competição.

Nesta sequência, está incluída a goleada por 4 a 0 sobre o Melgar-PER, pela sexta e última rodada da fase de grupos do ano passado.

Desde o retorno do clube à Libertadores, em 2013, aquele havia sido o único jogo transferido do Independência para o Mineirão por opção da diretoria – a capacidade do Horto era insuficiente para a final diante do Olimpia-PAR.

Até ontem, a previsão de público estava aquém da esperada. Até a última parcial divulgada pelo clube, cerca de 30 mil torcedores haviam garantido ingressos, sem contar os associados do programa Galo na Veia Preto.

Tabus

O histórico do “Aviador” como visitante também alimenta as esperanças alvinegras. Em sete viagens ao Brasil, os bolivianos jamais conseguiram sequer um empate – quase sempre acabaram goleados.

O único dos sete resultados que interessaria ao adversário de hoje é justamente o mais recente (derrota por 1 a 0). Neste caso, o Wilstermann teria ainda que superar outro tabu histórico, pois o Galo nunca levou a pior nas penalidades em decisões pelo torneio.

Já do lado atleticano, todos os resultados obtidos nesta edição garantiriam a passagem às quartas de final.

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