Voa ou Novoa? Há 21 anos no La Equidad, goleiro sonha com primeiro título de peso

Henrique André
19/08/2019 às 11:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:03
 (Arquivo Pessoal)

(Arquivo Pessoal)

Encarar o Atlético nesta terça-feira (20), às 21h30, no Independência, será um dos maiores desafio da carreira do goleiro Diego Novoa, personagem com mais tempo de casa no La Equidad, equipe colombiana que tem a missão de evitar com que os brasileiros avancem às semifinais da Copa Sul-Americana. Aos 30 anos, o arqueiro chegou ao clube aos oito e, desde 2011 ocupa o posto de titular.

Inspirado em Rogério Ceni, ex-goleiro e atual técnico do Cruzeiro, que, além de ter se destacado sobre as traves e também como batedor de faltas – o “Mito fez 1.237 partidas pelo Tricolor e anotou 131 tentos –, Novoa, apesar de ter balançado a rede apenas uma vez, espera aumentar os números neste quesito. Como ídolo, o camisa 1 do time colombiano tem o compatriota Óscar Córdoba, titular da seleção por muitos anos.

“Por sorte pude estar apenas neste clube durante a minha carreira. O Equidad é um clube pequeno, mas que vem em crescimento. Tem bases sólidas. Nos últimos anos tem conquistado seu protagonismo no futebol colombiano e agora no futebol internacional, com esta grande apresentação na Copa Sul-Americana”, conta o goleiro ao Hoje em Dia.

“Creio que seremos, em poucos anos, um dos clubes grandes do país, por sua infraestrutura, organização e seriedade com a qual tem tratado as coisas”, acrescenta.

Sonho do caneco

Apesar de tanto tempo de casa, Nova ainda não sentiu o gosto de uma conquista internacional. Dar a volta olímpica na Sul-Americana, por isto, ganhou sabor especial. “O Atlético Mineiro é uma equipe muito grande e de uma rica história no Brasil; será um rival muito forte”, comenta. Ele, inclusive, já atuou várias vezes contra Yimmi Chará, titular de Rodrigo Santana.

Sobre os altos salários recebidos pelos brasileiros, Novoa diz que, no Equidad, apesar de a realidade ser bem diferente, mesmo se comparada aos clubes colombianos. Contudo, satisfeitos com o que ganham, darão a vida pelo título.

“Os salários aqui não são tão altos, pois, como disse anteriormente, somos uma equipe que ainda está em crescimento. Não recebemos os mesmos valores de equipes tradicionais da Colômbia, mas estamos satisfeitos com o que ganhamos. É o suficiente para entrarmos em campo e darmos tudo que temos”, explica o arqueiro.

O desempenho de Novoa é tão bom que, insistentemente, parte da imprensa local o peça com frequência da seleção.“É lindo isso, pois mostra que estão me solicitando porque tenho feito bem a minha parte no Equidad. Estamos nas quartas de final de um torneio importante e isso é ótimo para o crescimento do clube e também de nós jogadores”, finaliza.

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