Ainda não é uma imagem real, mas uma reprodução de computador. De todo modo, marcou a abertura da temporada de apresentação dos novos carros para o Mundial de Fórmula 1 que, este ano, passará por uma revolução técnica. Coube à Williams, do "desaposentado" Felipe Massa, mostrar como ficarão as máquinas para um campeonato que aposta na renovação para recuperar o espetáculo perdido e mexer na hierarquia da categoria. O modelo traz novidades, mas não a ponto de serem consideradas radicais
O FW40 Mercedes está 20 centímetros mais largo que o antecessor, com os novos pneus Pirelli, seis centímetros mais largos na dianteira e oito centímetros na traseira. Além disso, a asa traseira está mais baixa 15 centímetros e o difusor, que ajuda a acelerar a passagem do ar sob o carro e a garantir a aderência, mais extenso. O que está de volta como se especulava desde a publicação das novas regras é a "barbatana de tubarão" na carroceria do motor, para ajudar a compensar a redução de altura no aerofólio. Outro dispositivo que já vinha sendo usado por outras escuderias e foi adotado pelo time inglês é o S-Duct, um duto que ganha esse nome por ter forma de S e coleta o ar na parte inferior do bico para forçá-lo pela extremidade superior, aumentando a pressão aerodinâmica.
As expectativas de engenheiros e projetistas são de tempos de volta, em média, de dois a três segundos mais rápidos que os dos carros da geração anterior, com ganhos especialmente nas curvas. As primeiras impressões das forças para o campeonato deste ano surgirão dos treinos coletivos de Barcelona, a partir do dia 27. Até lá, todos os times apresentarão seus novos modelos, começando pela Sauber, segunda-feira.