(Bruno Haddad/Cruzeiro)
Uma das novidades na vitória do Cruzeiro por 1 a 0 sobre o Confiança, nessa sexta (20), no Mineirão, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, foi a presença do meio-campo Marco Antônio.
Xodó da torcida celeste, o jovem de 21 anos ganhou uma nova oportunidade na equipe após mais de quatro meses.
Acionado aos 33 minutos da segunda etapa, na vaga de Claudinho, o camisa 20 não entrava em campo desde o dia 18 de abril, quando a Raposa perdeu por 1 a 0 para o Pouso Alegre, ainda pela primeira fase do Campeonato Mineiro.
Após a partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo elogiou Marco Antônio, revelando ainda que vê o jogador em condições de render melhor em uma função diferente da que vinha exercendo neste início de carreira.
“O Marco Antônio foi a primeira vez que jogou comigo. Ele não é o meia esquerda que todo mundo acha, porque jogou assim na base. Ele é segundo jogador de meio-campo, porque quando ele vê o jogo de frente, é outra história. Ele vê a jogada, clareia, chuta para gol, acha o companheiro. Então, acho que é um jogador interessante”, disse o treinador, em entrevista coletiva.
Intensidade
Alçado ao time principal da Raposa no início de 2020, Marco Antônio sempre teve oportunidades pedidas por boa parte da torcida desde então, justamente pela qualidade demonstrada nas categorias de base.
Entretanto, apesar dos vários técnicos que passaram pelo clube estrelado nos últimos anos, Marco não conseguiu ter uma sequência de jogos, atuando em apenas nove partidas, sendo duas nesta temporada.
Para tentar dar uma guinada na carreira, entre os últimos meses de 2020 e os primeiros de 2021, o meia passou por um trabalho individualizado de preparação física, especialmente de ganho de massa muscular, para se adaptar às necessidades da categoria principal do time.
A questão física, juntamente com o vigor em campo, são fatores considerados essenciais por Luxemburgo para o jogador conseguir se firmar no Cruzeiro.
“Ele precisa entender que ele precisa aumentar a intensidade dele, porque no meio-campo não dá para ficar 'correndo devagarinho' não, tem que ter uma intensidade muito maior do que ele tem. Agora, (isso) é só com treinamento. Ele tem que treinar, se aperfeiçoar na parte física para que possa dar essa intensidade”, completou o experiente comandante.