Arthur Zanetti começou a chamar a atenção do mundo da ginástica artística em 2011, quando conquistou o título nas argolas na Universíade, competição multidesportiva no formato olímpico que reúne apenas atletas ligados a universidades. O agora campeão olímpico está em Kazan, na Rússia, em busca do bicampeonato, mas não se julga favorito.
"Fazemos um trabalho psicológico na rotina de preparação. Eu não me considero o favorito sempre porque ginástica é o momento. Na Olimpíada, naquele momento, eu fui o melhor. Eu sempre trabalho com isso. Claro que todo mundo me olha querendo ganhar de mim, mas eu entro na competição sempre pensando em dar o meu máximo e sair satisfeito com a minha prova", disse Zanetti.
O brasileiro, porém, tem enorme favoritismo. Independente de quem sejam seus adversários, Zanetti tem as melhores notas da temporada e consegue manter uma regularidade de boas apresentações. Ele está em Kazan desde quarta e estreia segunda, quando acontece a competição por equipes. A final por equipes é na quarta-feira que vem.
"Apesar de o meu objetivo ser o Mundial (de Antuérpia, em setembro), a Universíade é a segunda competição mais importante desta temporada", afirma Arthur, estudante do segundo ano de educação física de uma faculdade de São Caetano do Sul (SP). Além dele, a equipe masculina de ginástica artística tem Arthur Nory Mariano, Francisco Barreto Júnior, Lucas Bitencourt, Péricles Silva e Victor Rosa.
O Brasil também está representado na Universíade na ginástica rítmica, com Angélica Kvieczynski, Natália Gáudio e Simone Luiz no individual, e Bianca Mendonça, Dayane Amaral, Débora Falda, Luísa Matsuo, Morgana Gmach e Samyra Mello no conjunto.
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