Complicações por gripe A (H1N1), também conhecida como gripe suína, mataram 46 pessoas neste ano em São Paulo de acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo. Até terça-feira, 14, a secretaria registrava 1.667 casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG), caracterizada como o estágio grave da gripe. Segundo a pasta, somente os casos graves são monitorados porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o vírus influenza A (H1N1) como gripe comum.
Segundo a secretaria, se comparado com períodos de pandemia da doença, o número de óbitos em 2013 é relativamente baixo. Em 2009, quando houve surto de gripe suína no Brasil, 600 mortes e aproximadamente 12 mil casos graves foram registrados só no Estado de São Paulo. A pasta ressaltou que 67% das pessoas mortas em decorrência da gripe neste ano apresentavam alguma doença crônica - o que aumenta o risco de gravidade da doença.
Segundo a secretaria, um detento da Cadeia Pública de Pilar do Sul, na região de Sorocaba, morreu na última segunda, 13, após apresentar sintomas da gripe A. Alexandre Eduardo Eusébio, de 35 anos, chegou a ser internado na Santa Casa da cidade, mas não resistiu. Ele estava preso há pouco mais de dois meses. Os outros 60 detentos estão sob observação e recebem nesta quarta-feira, 15, a vacina contra a gripe.
Doentes crônicos e presos fazem parte das 7 milhões de pessoas dentro dos grupos de riscos que o Governo de São Paulo pretende imunizar até o final da campanha de vacinação contra gripe. Prevista para acabar na semana passada, a campanha foi prorrogada até esta sexta-feira, 17. A vacina deste ano protege contra os três subtipos do vírus que mais circularam no último inverno, entre eles o influenza A (H1N1).
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