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Domingo,27 de Outubro

Estado lança terceira fase do Minas Consciente e autoriza funcionamento de atividades não essenciais

Da Redação*
Hoje em Dia - Belo Horizonte
29/01/2021 às 00:15.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:02
 (SES/Divulgação)

(SES/Divulgação)

Minas Gerais entra na terceira fase do plano Minas Consciente, com liberação de funcionamento de todas as atividades, independentemente da onda em que a região esteja. No entanto, para possibilitar essa “flexibilização”, foram colocadas mais restrições para garantir a segurança da população.

A nova etapa foi aprovada pelo Comitê Extraordinário Covid-19 nesta quarta-feira. A ideia é modernizar as normas para garantir a retomada segura da economia no Estado durante a pandemia.

Minas tem hoje apenas uma região na onda verde – Triângulo do Sul –, três na amarela – Norte, Oeste e Vale do Aço – e dez na onda vermelha – Triângulo do Norte, Noroeste, Centro, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Sudeste, Centro-Sul e Sul.

Com a nova versão, o comércio e os eventos, por exemplo, serão liberados mesmo que a cidade esteja na onda vermelha, mas terão que seguir algumas regras, pensando na saúde, no distanciamento e evitando qualquer risco acentuado para a sociedade.

A fase 3 do plano também traz a restrição de algumas atividades que correspondem aos serviços essenciais, como padarias, bancos, farmácias e supermercados.

“Nos serviços essenciais, tínhamos um distanciamento linear de 2 metros na onda vermelha. Nós passamos para 3 metros. Então, isso já é uma vez e meia a mais de restrição. Em relação à metragem quadrada, é importante lembrar que se temos um supermercado de 1.000 metros quadrados, no máximo 100 pessoas podem estar ali. Esse tipo de mudança é o que vai trazer impacto. Então, contamos que os proprietários passem a ter esse controle, vendo quantas pessoas estão lá dentro, porque isso que vai permitir que ao longo do tempo a gente tenha todas as atividades funcionando e com o critério sanitário maior ainda”, recomendou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.

O objetivo das mudanças, conforme o secretário, não é promover a flexibilização das atividades econômicas, mas sim regulamentar o funcionamento e intensificar o controle por parte dos órgãos públicos.

“A primeira versão do Minas Consciente, lançada em abril, tinha o objetivo de controlar todo e qualquer risco de grande explosão naquele momento. Já a segunda fase, entre julho e agosto, visou manter o controle sanitário, o controle da epidemia com algum grau de compatibili-zação das atividades econômicas. Agora, com a chegada do início da vacinação, nós trazemos a terceira proposta de aperfeiçoamento, que tem o objetivo, se tudo correr bem, de ser mais para o longo prazo, acompanhando todo o momento da vacinação enquanto nós tivermos a necessidade de manter o plano”, explicou o secretário de Saúde.

REGRAS
Nas ondas vermelha e amarela, o protocolo é mais restritivo, envolvendo o controle de fluxo na entrada dos estabelecimentos, o limite de uma pessoa por atendente no comércio não essencial, a proibição de autoatendimento para reduzir o contágio dentro dos estabelecimentos, a medição de temperatura na entrada e o estímulo aos agendamentos.

Com relação aos hotéis e atrativos culturais e naturais, na onda vermelha é permitido 50% da ocupação; na onda amarela, 75%; e, na onda verde, 100%. Em eventos, a limitação de pessoas será de 30 na onda vermelha, cem na onda amarela e 250 na onda verde. 

A fiscalização será feita pelos gestores municipais, que poderão contar com o apoio da Polícia Militar e também com a população, por meio de denúncias de descumprimento das regras. 

*Com Agência Minas

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