(Yoan Valat)
A presidência dos Estados Unidos condenou hoje (7) “nos termos mais fortes” o ataque contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo, que causou até o momento 12 mortes.
“Toda a Casa Branca está solidária com as famílias das pessoas mortas e feridas neste ataque”, afirmou Josh Earnest, porta-voz do presidente americano, Barack Obama, à televisão MSNBC.
O porta-voz destacou que altos responsáveis da Casa Branca estão em contato direto com as autoridades francesas. "Os Estados Unidos estão prontos para colaborar com os franceses para os ajudar na investigação”, acrescentou.
Dois homens armados com um fuzil automático kalashnikov e um lança-foguetes atacaram nesta quarta-feira a sede do jornal satírico Charlie Hebdo, no centro de Paris, fazendo pelo menos 12 mortos e quatro feridos muito graves.
O presidente francês, François Hollande, deslocou-se ao local e denunciou um “ataque terrorista” de “extrema barbárie”.
O jornal Charlie Hebdo tornou-se conhecido em 2006 quando decidiu republicar charges do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten e provocaram forte polêmica em vários países.
A Espanha condenou “o ato terrorista vil e covarde” contra o jornal Charlie Hebdo e defendeu a liberdade de imprensa como “um direito fundamental”. “Recebemos com horror a notícia do ato terrorista vil e covarde perpetrado hoje contra a sede do semanário francês Charlie Hebdo em Paris”, afirmou o governo espanhol num comunicado.
“O Governo, em nome do povo espanhol, exprime a sua condenação mais firme” deste ataque, acrescentou. A Espanha “defende nos termos mais fortes do que nunca a liberdade de imprensa como um direito fundamental e irrevogável”, ressatou o governo da Espanha.
Na sua conta no Twitter, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, escreveu: “a minha firme condenação do atentado terrorista em Paris e as minhas condolências e solidariedade ao povo francês pelas vítimas. Espanha com França”.