Estelionatário é preso com documentos falsos na região Norte da capital

Anderson Rocha
11/12/2018 às 17:50.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:30
 (Divulgação/ Polícia Civil de Minas Gerais)

(Divulgação/ Polícia Civil de Minas Gerais)

Um homem de 49 anos, suspeito de estelionato, foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (11) em sua casa, no bairro Heliópolis, na região Norte da capital. Com ele, foram apreendidos diversos documentos falsos, além de um carro. O homem enganava pessoas físicas e jurídicas. 

De acordo com a delegada Cinara Rocha, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) começou a investigar o suspeito a partir da prisão de outro estelionatário, feita no dia 13 de novembro, quando esse tentava abrir uma conta com uso de documento falso em uma cooperativa de crédito na capital.

“A partir dessa prisão, começamos uma investigação e chegamos à conclusão de que o homem não agia sozinho e sim em grupo”, afirmou Rocha. 

A PCMG trabalhou na identificação e localização do líder dessa organização criminosa e pediu mandados de busca e apreensão e de prisão temporária na Justiça contra o suspeito. Os mandados foram cumpridos nesta semana. 

Segundo a polícia, o homem mantinha documentos sem validade na residência e no escritório, localizado no Centro de Belo Horizonte. Nesses dois locais foram encontrados diplomas, carteiras de identidade, tokens, certificados de registro e licenciamento de veículos (CRLV) e cheques - todos falsos. Divulgação/ PCMG 

Foram apreendidos diplomas, carteiras de identidade, certificados de registro e licenciamento de veículos (CRLV) e cheques - todos falsos

Estelionato

O método de ação da quadrilha se repetia, de acordo com Cinara. As vítimas eram pessoas jurídicas ou físicas. 

“Eles constroem documentos em nome de terceiros - que não sabem que seus nomes estão sendo usados -, abrem contas em bancos e conseguem um crédito, para cartões, financiamentos e cheques. Em seguida, eles usam esse crédito de forma rápida e encerram a conta”, afirmou a delegada. 

Também segundo a PCMG, o investigado já é conhecido no meio policial. 

“O suspeito age há mais de 10 anos e possui um vasto conhecimento em crimes contra o patrimônio e fraudes em geral. Já foi preso diversas vezes. Na última vez, ficou preso até ser liberado em fevereiro deste ano", explicou Cinara. 

O nome do investigado está presente em dez inquéritos da PCMG e cinco da Polícia Federal. O suspeito, além de detido sob o mandado de prisão, foi preso em flagrante também por estelionato, falsidade ideológica e falsidade de selo público. A ação foi empenhada pela 2ª Delegacia de Polícia Civil Sul.

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