A Copasa destaca que os imóveis que possuem caixas d'água podem não sofrer impactos (Pixabay / Divulgação)
Os cerca de 100 estudantes, segundo o Movimento Ocupa Paraná, que estão no Núcleo Regional de Educação, em Curitiba, tiveram a água, luz e comida cortadas entre as 10 e 15 horas. Nesse período, a Polícia Militar cercou o prédio, localizado no bairro São Francisco, próximo à área central da capital e onde funciona também o Paraná Previdência - órgão de previdência do Estado -, mas sem autorização judicial precisou ficar do lado de fora.
Em Curitiba, 20 das 25 escolas que estavam ocupadas foram liberadas e o número de colégios ocupados no Paraná caiu para 301. Durante a tarde, dezenas de manifestantes também bloquearam as ruas próximas ao Núcleo.
No começo da tarde, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) encaminhou para a juíza da 5.ª Vara da Fazenda, Patrícia Almeida, a solicitação para reintegração de posse do Núcleo. Com relação às provas do Enem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou por meio de coletiva, em Brasília (DF), que os alunos que não puderem realizar as provas nos dias 5 e 6 de novembro por causa das ocupações poderão fazer nos dias 3 e 4 de dezembro. A medida vai atingir 191.400 alunos no País.
No início das ocupações, no começo de outubro, havia 145 colégios ocupados e que serviriam de base para as provas, mas este número deve ser atualizado até o final do dia pelo instituto. Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, a situação no Paraná deverá ser resolvida pelo governo estadual. "Não cabe ao Inep ou ao MEC dar alguma orientação ao governo acerca do que está acontecendo", avaliou.
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