Entre as cidades das Américas que mais atraem esse tipo de viajante, o Rio de Janeiro aparece em 4º lugar na lista
Fatores como estilo de vida, flexibilidade e busca por aventura são condicionantes que influenciam esse novo perfil de viajante que promete aumentar (MTur / arquivo)
As novas tendências estão dominando o mercado turístico. Uma delas são as viagens solo, que têm se tornado mais comuns entre quem decide fazer as malas. De acordo com o relatório Global Travel Insight, da Visa - empresa de serviços financeiros -, é esperado um aumento de 35% nesse estilo de turismo até 2030. A expectativa é que cerca de 580 milhões de pessoas no mundo passem a aderir a esse perfil.
Entre as cidades que mais atraem esse tipo de viajante, o Rio de Janeiro aparece em quarto lugar na lista. A capital fluminense é a única cidade brasileira a constar da relação de destinos mais procurados por turistas solo nas Américas, que também inclui Lima (Peru), Medellín (Colômbia) e Tijuana (México).
Fatores como estilo de vida, flexibilidade e busca por aventura são condicionantes que influenciam esse novo perfil de viajante que promete aumentar. Destinos com maior diversidade de experiências, agregados a valor cultural, tendem a atrair mais esses turistas. Outro dado importante é a possibilidade de sociabilização.
Apesar da escolha por viajar sozinho, a busca por experiências e novas conexões interpessoais ainda está entre quesitos que são levados em consideração por esse estilo de turista.
Estímulo
Em 2023, o Ministério do Turismo lançou vários programas para estimular o brasileiro a colocar o pé na estrada pelo país. Um deles é o "Conheça o Brasil: Voando", parceria do governo federal junto a empresas aéreas que envolve a articulação de medidas voltadas ao crescimento do setor. As iniciativas incluíram, ainda, o "Conheça o Brasil: Realiza", ação conjunta com o Banco do Brasil que oferece crédito a correntistas para turismo.
Outra aposta do ministro do Turismo, Celso Sabino, para estimular o mercado interno é a ajuda do governo federal às empresas aéreas por meio de um Fundo que funcione como garantidor para as companhias. A proposta está sendo discutida em âmbito ministerial e com a participação do Congresso Nacional.
* Diretor Executivo da Assimptur