O governo dos Estados Unidos admitiu pela primeira vez que quatro cidadãos norte-americanos foram mortos desde 2009 em ataques com sondas militares não-tripuladas, mais conhecidas como drones. Os bombardeios que resultaram em mortes de norte-americanos nos últimos anos foram perpetrados no Paquistão e no Iêmen.
Até a revelação, sabia-se que os EUA haviam matado três de seus cidadãos em operações de combate ao "terrorismo". Numa carta a Patrick Leahy, presidente da Comissão de Justiça do Senado dos EUA, o secretário de Justiça Eric Holder revelou detalhes até então mantidos em segredo.
O caso revelado hoje envolve a morte de Jude Kenan Mohammed, um de oito homens indiciados em 2009 por suposto envolvimento num complô para atacar a base dos Corpos de Fuzileiros Navais dos EUA em Quantico, Virgínia.
Mohammad fugiu dos EUA e, segundo as informações divulgadas por Holder, teria aderido a uma milícia islâmica no Paquistão, onde morreu num bombardeio promovido por um drone norte-americanos. As informações são da Associated Press.
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