A conselheira presidencial para a segurança nacional norte-americana, Susan Rice, defendeu que "um mau acordo com o Irã é melhor que nenhum" perante o maior grupo de pressão judaico, antes do discurso do primeiro-ministro israelense no Congresso americano.
"Por muito desejável que seja a ideia, não é realista nem alcançável" impedir a produção nuclear do Irã indefinidamente. Ela deu a declaração nessa segunda-feira (2) durante a conferência anual do Comitê de Relações Públicas Americano-Israelense.
O governo dos Estados Unidos considera uma descortesia protocolar que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu tenha decidido falar sobre o Irã no Congresso americano sem consultar a Casa Branca, a convite do líder republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner.
O primeiro-ministro israelense explica hoje (3) perante o Congresso por que motivo considera que um acordo com o Irã sobre o seu programa nuclear constitui um risco para a própria existência de Israel e para a segurança dos Estados Unidos.
"O Irã ameaça destruir Israel, está devorando país atrás de país no Oriente Médio, exporta o terrorismo e está desenvolvendo, no momento em que falamos, tecnologia para construir armas nucleares", afirmou Netanyahu ontem.